Dias turbulentos estes últimos. Diferentes no mínimo. Há ilações a retirar e muito que aprender. A vida é sem dúvida, a melhor professora que se pode ter. Basta estar atento nas aulas e algum trabalho interior, em doses diárias, que ficará mais claro o caminho a seguir. Pelo menos segundo a consciência.
No meio de um apanhado de pensamentos, o meu costume, surgem alguns que não fazem qualquer sentido e são esses mesmos que me fazem fritar os neurónios. Sobretudo porque são dúvidas que me desafiam, que me fazem ser mais introspectivo acerca da minha personalidade e daquilo que ainda não conheço de mim. Não sei como reagir e como me comportar perante estas novas circunstâncias.
A minha consciência está constantemente carregada de informação. Culpa minha que exijo de mim a constante coerência com os meus credos. E eu acredito convictamente que a entrega total e incondicional é, não um dos caminhos, mas uma forma de viver. Mas de que me vale a entrega a não ser a paz de espírito?
Enquanto escrevia a resposta chegou, deveras interessante porque sem querer respondi-me. Acho que tenho que fazer disto mais vezes, então em exames dava imenso jeito.
A entrega é compensada na felicidade dos outros, e a minha provém do meu toque na vida de alguém. Se quando conhecer a minha última morada, tiver feito alguém mais feliz, então já valeu a pena ter gasto algum do ar que é de todos.
Ainda assim dói saber que tudo tem um fim, mais cedo ou mais tarde. E o melhor da vida passa instantaneamente, deixando apenas a sua marca. E quanto mais intenso é o momento, maior é a ferida que fica. Assim é o amor, a cada vez que procuramos curar a ferida, mais esta se expõe. Que poeta! No fundo não há explicação para amar mas o facto é que estou "viciado" em algo que não se explica.
Quero fazer feliz aqueles que me rodeiam, quero sentir-me realizado com os sorrisos de todos mas aprender sobretudo a não esperar nada em troca! E isso, na minha reles condição humana, não é sequer fácil de pensar, fará aceitar.
A história está a ser escrita. Quero viver e ser feliz com a minha companheira. Mas ainda há tantos receios que têm que ficar para trás... Sou feliz!
"Why do all good things come to an end?"
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