sábado, 1 de setembro de 2007

IVG - aborto despenalizado e agora??

Em primeiro há que distinguir IVG (interrupção voluntária da gravidez) de aborto... Poder-se-à dizer que o conceito de ABORTO abrange na generalidade o conceito de IVG, ja que IVG é um aborto provocado. Há ainda o aborto espontâneo...
Agora podemos refletir sobre a temática mais consciente dos conceitos. Mas será pertinente depois de tanto monólogo em torno deste tema falar algo mais que lhe diga respeito??
Gostaria porém de levantar algumas questões:

- Depois da lei aprovada em Assembleia da Répiblica (e também em referendo) esta lei foi piblicada em diário da républica mas muitos profissionais de saúde recusam-se a cumpri-la, alegando objectores de consciência. Mas será que qualquer profissional de saúde deveria ter esse "previlégio"? Não nos devemos esquecer que muitos destes senhores tem clínicas privadas que fazem o mesmo mas duma forma "remunerada"...

- Depois do referendo muitos dos eleitores votantes conseguirá saber se tomou a decisão certa, visto esta não ter ainda resultados práticos? Quanto tempo teremos de esperar para estes aparecerem? Ou vão por as grávidas em lista de espera e chamá-las passado bastante tempo, o suficiente para o bebé ter nascido?!

- Espero pela vossa opinião. Deixo-vos aqui alguns liks que podem consultar...

http://pt.wikipedia.org/wiki/Interrup%C3%A7%C3%A3o_volunt%C3%A1ria_da_gravidez

http://www.womenonwaves.org/set-1020.191-pt.html

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=2195&op=all

http://espiritismoandreluiz.weblogger.terra.com.br/img/aborto.gif

http://www.javierarcenillas.com/images/ellas01.jpg

- Agradeço desde já a vossa opinião!!


2 comentários:

Miguel Maia disse...

Pronto... Não seria normal nao começares por 1 tema polémico!Pelo que vi estiveste a pesquisar mas... acho que ainda te faltam ler umas coisas [ ;-) ] é que os médicos que se auto-declararem objectores de consciência tanto o serão nos serviços públicos como nos serviços privados de saúde!Outra "achega" é que as pessoas nao "votaram" a lei, mas referendaram acerca da possibilidade de recorrer à IVG em determinadas condiçoes (se a pergunta era suficientemente clara para a maioria dos portugueses isso é outra questão).

Quanto à parte dos "resultados", segundo o meu ponto de vista estes nunca serão evidentes pq os "abortos de esquina" continuarão a existir porque certamente serão mais rápidos em algumas ocasiões (tal como referiste) e porque acabam por nao "expor" a grávida á sociedade.

MY space... disse...

em resposta ao comentario anterior e na qualidade de dono da msg k o motivou tenho a dizer:
a IVG tal e qual foi referendada como sendo executada num estabelicemento de saude publico. sendo axim um medico so o poderá fazer num hospital ou centro de saude publico. mas a realidade nao é exa, sendo esta (IVG) praticada em situaxoes nao previstas na lei, tal como em clinicas privadas. e nao será este um dos motivos dexes objectores d consciencia???
finalmente e para finalizar pode dizer-se k as condixoes fundamentais para s executar a IVG são a vontade da entendida maternal (vulgo mae) e o feto apresentar ate 10semanas de gestaxao, e ixo sim, foi referendado!!
sem outro kkr axunto, subscrevo-m:
o editor do "MY space"