terça-feira, 6 de outubro de 2009

And the winner is...

O país está seriamente doente e sem cura à vista. Após uma semana que de eleitoral só resta mesmo o nome (e á democracia uns quantos elogios com um pequeno travo a sarcasmo), a mim sobrou-me a preocupação sobre se o SNS terá disponível algures um ventiladorzito para umas tais asfixias que temos sido alvo.
Uma boa notícia no meio de tanta bobagem é que a confiança do nosso povo estar estastísticamente a subir. Eu sinceramente não imagino a que se deva este aumento devastador a não ser que o desaparecimento da musa Manuela Moura Guedes da TV influencie tanto estes números.
Mas eu devo ser alguém sobredotado, isto sendo modesto e sincero. Dito isto passo à explicação: eu descobri a cura para a sociedade. Após um estudo profundo da mente Humana e sobretudo de alguns ET de outras galáxias como Lisboa, descobri um elixir poderoso contra qualquer mal que se pense padecer. Com isto tenciono no próximo ano receber o  prémio nobel da medicina e não seria nada demais atribuirem-me este galardão depois de uma tremenda descoberta. And the LOVE is the answer...
Agora dirá o leitor a si mesmo: "este indíviduo é um génio!". Acredito que haja por aí imensos cientistas e destes alguns saídos dumas smart shops espalhadas por esse país fora. A questão é que uma resposta tão simples não parece nada fiável. E macho não ama, não chora e muito menos dá o braço a torcer numa disputa mesquinha numa fila de trânsito, por exemplo.
Por outro lado este sentimento tantas vezes cantado e aparecido de histórias com princesas encantadas é algo controverso. Amar e ser amado, eis-nos perante uma espécie de unha encravada num assunto que parece concensual. Ou será que a sociedade sobrevive sem Amor?

Aqui estou eu perante uma janela num dia cinzento e sem que o Sol se mostre, alegre, à vista das gentes. O próprio Deus deverá ter tirado o dia para tratar da Segurança Social. E assim vê o nosso olhar a beleza de um Mundo sem paixão de si mesmo, um Mundo sinuoso e sem esperança de grandes melhoras.

Mas "A cidade está deserta,
E alguém escreveu o teu nome em toda a parte:
Nas casas, nos carros, nas pontes, nas ruas.
Em todo o lado essa palavra
Repetida ao expoente da loucura!
Ora amarga! Ora doce!
Pra nos lembrar que o amor é uma doença,
Quando nele julgamos ver a nossa cura!"

Cunha, lembraste quando disse que é Ela, a tua (e só tua) menina, é só ela capaz de cuidar de ti e do teu coração? Experimenta ver o Mundo sem ela ao teu lado e sentirás a diferença. Que eu por enquanto me vou sentido confortável na esperança de que a minha me olhe nos olhos e se decida ser minha, só minha!
Encarar o Mundo com confiança e disposição de o vencer é algo que só o indivíduo pode querer. Será que realmente o queremos?