sábado, 25 de julho de 2009

A Era digital

A palavra filosofia têm-me feito pensar. Ou pelo menos divagar pelo meu inconsciente. O próprio vocábulo é algo comum no quotidiano do Ser Humano. É diário e recursivo as divergências entre filosofias de vida. Seja lá o que isso for. De qualquer forma é interessante observar as conversas de autocarro ou simplesmente ver os políticos nos seus discursos intelectualmente estimulantes sobre filosofias de governação. Toda esta panóplia de interpretações sobre filosofia (porque se todos falam da mesma coisa quando se referem a filosofia, ou eu não consigo ver o sentido ou existe muito boa gente equivocada sobre o tema) levariam os sociólogos a deduzir que estamos perante uma sociedade culta e de princípios. Mas que erro de cálculo. E como futuro "inginhiro" não posso permitir que tal coisa fique por esclarecer... Aquilo a que assistimos é a um decadente desuso de valores e a sobrevalorização de aparências. Mas a maioria das pessoas continua a afirmar-se digna e coerente. É uma pena que se enganem a eles próprios. Ou então que nos enganemos a nós próprios. O mais caricato são os que em nome da Lei e da Justiça tem obrigação de defender os valores em que a sociedade está assente, são os primeiros a mostrar o que não se deve fazer.
De qualquer forma, a nível individual tento a cada dia melhorar a minha maneira de ser. Já que isso é algo que me compete. Confesso que as tentações que me são proporcionadas me façam querer esquecer a coerência. Mas não é meu desejo que estas desapareçam. Quero sim aprender a lidar com isso perceber se aquilo em que acredito ser a Verdade, se realmente o é ou então nem por isso. Não sou perfeito e tenho plena consciência disso. E convenhamos, ser perfeito é uma seca!
Tenho saudades do tempo que não vivi, no tempo em que se namorava de mão dada, em que a palavra valia pela dignidade da pessoa e em que a família era o aposento dum homem de trabalho. Como diz a minha avó "esta é a vossa Era, a era dos bichos em frente às máquinas". E aí tudo se esgota. A amizade nunca é demais e promovê-la em ambientes extra "salas de chat" é uma óptima ideia. E se apesar de todos os interesses que regem os valores sociais na actualidade, a amizade subsistir, então a próxima geração tem ainda um óptimo exemplo a seguir.
Sendo coerente com o último post, deixo uma música interessante e que se encaixa na linha de pensamento.
Carpe diem!

"I'm an analogic man in a digital Era."

quarta-feira, 8 de julho de 2009

As mulheres e o Verão

Mais um verão. Tempo de trajes menores e muitos suores. Dias maiores e sempre emotivos quando, como é claro, não são passados em frente ao ecrã de plasma a ver as "Tardes da Júlia". As vistas por essas ruas fora são maravilhosas... Visionam-se pormenores que nos fazem sonhar e prender a cabeça em sítios menos próprios. Dizem os entendidos que as hormonas é que nos tramam. Eu quero acreditar nisso pois assim viabiliza sempre uma boa desculpa para actos ou reacções inesperadas. E sim, as vistas a que me quero referir são os corpos femininos quase desnudos. A beleza e formosura da mulher fazem mover o Mundo: o negócio de cosméticos move milhões de "cobres" e o mesmo se pode aplicar ao mercado das roupas intimas. E a tudo isto não fica indiferente a raça masculina. Uma coisa curiosa que me fizeram referência há poucos dias e que realmente faz sentido é que o homem passa a vida a querer entrar no sítio de onde passou nove meses a querer sair. Irónico... Continuando o raciocínio, para o homem a virilidade é posta à prova em tempos de verão. Quantas são as apostas que se fazem numa praia para ver quem "é o homem de ir lá pedir o número de telemóvel".
Normalmente todas as mulheres fazem questão de mostrar todos os seus atributos na esperança de convencer os jurados, quer elas confirmem ou simplesmente digam que estamos a ser egocêntricos. O certo é que elas levam isto a sério e passam a vida com dietas e ginásio ou então simplesmente não comem.
Indo ao fundo do "problema" os especialistas (ou pelo menos dizem que são) revelam estudos que mostram que a publicidade tem um verdadeiro efeito apocalíptico nas mulheres. Experimentem chamar gorda ou feia a uma mulher. Conselho de um bloguista: evitem que elas estejam na posse de objectos cortantes ou algo que possam usar como arremesso. A publicidade mostra sempre "mulheres-tipo" com as medidas ideias e a usarem roupas ousadas e coisas a que nós, reles humanos, só teríamos acesso conseguindo escalar ao Olimpo.
A sociedade está mergulhada em identidades ocultas e onde reinam as aparências. E muitas vezes onde se mostram corpos esculpidos pelas próprias mãos de Deus, olhamos a mulheres vazias e desprovidas de espírito.
Mas se andar por aí alguma com espírito e "boua comó milho" estou aqui para dar "duas de letra" e passar aos preliminares... Brincalhão que eu sou!

E pronto, "vivó" Verão!! Deixo aqui uma fresquinha para acompanhar, uma daquelas para deixar a culpa nas hormonas...